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Você sabia que o Ceará aboliu a escravatura 4 anos antes da Lei Áurea?

"Ceará, Terra da Luz."

Hoje, a Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG vem contar a história da abolição da escravidão na Província do Ceará, que se deu 4 anos antes da Lei Áurea. Junto a isso, apresenta a todos o Dragão do Mar, jangadeiro Francisco José do Nascimento (Chico da Matilde). Ele, homem, negro, de origem humilde, se sensibilizou com a situação dos escravos quando, aos oito anos de idade, começou a trabalhar como garoto de recados a bordo de embarcações e conviver de perto com o tráfico negreiro.

Chico afirmou que no Ceará não embarcariam mais escravos, e em 30 de agosto de 1881, fechou o Porto de Fortaleza. Marinheiro, em sua jangada avisava às embarcações no Porto de Mucuripe que o tráfico negreiro havia se rompido no estado. Além disso, auxiliava na luta dos escravos foragidos, os escondendo em sua casa.

Dragão do Mar, como ficou conhecido, contribuiu para que a luta abolicionista cearense se incendiasse. Em 24 de maio de 1883, foi realizada assembleia que libertou os escravos de Fortaleza, na qual Chico estava presente. Um ano depois, todos os escravos do Ceará estavam livres.

Mais do que a assinatura de uma Lei, a abolição da escravidão deve ter como símbolo todos os heróis e heroínas de resistência brasileira. Que os negros que fugiam de suas fazendas, denunciavam maus tratos na justiça, e criavam reinos de resistência dentro de seus quilombos sejam para sempre lembrados.

Pela memória de Dragão do Mar, Dandara, Zumbi de Palmares, Benedito Meia-Légua, Negro Rugério, Silvestre, Zacimba Gaba, Luiz Gama, e todas e todos aqueles que lutaram pela esperança de um Brasil livre.

Saiba mais sobre o assunto

Clique aqui para conhecer a história de alguns dos pescadores resgatados! 

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