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Pela arte, alunos de escola de Campinas participam de reflexão sobre trabalho escravo

Nos dias 5 e 12 de novembro, alunos da Escola Estadual "Professora Therezinha da Fonseca Pares", de Campinas, estiveram envolvidos em uma oficina para pintura de painéis sobre o trabalho escravo. A ação é fruto de uma parceria entre Diretoria de Ensino Regional Oeste de Campinas com a organização não-governamental Repórter Brasil, que desenvolve importante papel em campanhas pela erradicação do trabalho escravo no Brasil. As oficinas com os alunos serão ministradas pelo artista visual Sergio Campelo, premiado internacionalmente e que tem histórico de participação em projetos sociais.


"Escravo, nem pensar" é o título do projeto implementado entre a DRE Oeste de Campinas e a ONG Repórter Brasil, com o objetivo de suscitar a reflexão sobre essa modalidade de violência que agride diretamente os direitos humanos. Uma violência ainda muito presente no Brasil e no mundo – entre 1995 e 2015 houve a libertação da escravidão em território brasileiro de 49.816 pessoas, em operações conjuntas do Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Essas pessoas foram libertadas de condições de escravidão, em um total de 2.020 operações, inspecionando 4.303 estabelecimentos. Em todo planeta as estimativas são de 46 milhões de pessoas vivendo em situação de trabalho escravo, de acordo com o Índice Global da Escravidão, da ONG Walk Free Foundation.


A parceria entre a DRE Oeste de Campinas e a Repórter Brasil – presidida pelo jornalista Leonardo Sakamoto – levou à capacitação de coordenadores pedagógicos de várias escolas estaduais sobre a temática do trabalho escravo. A coordenação pedagógica da EE "Professora Therezinha da Fonseca Pares" foi além e multiplicou a formação entre o corpo docente da escola. Os professores da unidade levaram, então, a discussão para os alunos.


A professora de Artes da escola, Lisa Oliveira, promoveu, especificamente, uma iniciativa de envolvimento dos alunos na temática a partir do desenho e convidou o artista visual Sergio Campelo para uma parceria, que foi o responsável pelas oficinas dos dias 5 e 12 de novembro.


Campelo tem atuado em várias ações de cunho social, participando, por exemplo, da elaboração de um painel, pintado sobre um muro na região central de Campinas, sobre o trabalho da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras. Em maio, a organização realizou em Campinas a série Conexões MSF, com várias atividades, em diferentes espaços, sensibilizando a comunidade sobre o seu trabalho em situações extremas como guerras e catástrofes naturais.

Saiba mais sobre o assunto

Clique aqui para conhecer a história de alguns dos pescadores resgatados! 

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