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A escravidão em números

Em 2016, mais de 660 trabalhadores foram resgatados pelos grupos móveis de combate ao trabalho escravo, segundo dados do Ministério do Trabalho. Segundo os dados da pasta, Minas Gerais é o estado líder das libertações - 141, o que representa 21% do total do país. O estado aparece em primeiro lugar desde 2013, quando desbancou o Pará, que, em 2016, está em terceiro lugar, com 77 resgatados. Mato Grosso do Sul, com 82, é o segundo.

 

O número de resgates ocorridos no ano passado representa uma queda de 34% em relação a 2015, quando 1.010 trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatadosO número de operações realizadas em 2016 foi baixo em relação aos anos anteriores: 108, contra 189 em 2013, por exemplo, o ano auge das operações. O mesmo aconteceu com o total de estabelecimentos que foram inspecionados em 2016 - 182, o número mais baixo desde 2002.

Em 2015, seguindo a tendência de 2014, a maioria das vítimas de trabalho escravo no Brasil foi localizada em áreas urbanas, que concentraram 61% dos casos. Segundo os dados do Ministério do Trabalho, o setor de extração de minérios concentrou 31,05% dos trabalhadores resgatados no ano passado; o ramo da construção civil representou 18,55% do total; a agricultura e a pecuária, atividades com histórico de resgate, apareceram com 15,18% e 14,29% do número de trabalhadores identificados em condição análoga à de escravo, respectivamente.

 

De acordo com o Código Penal brasileiro, trabalho análogo ao de escravo acontece quando as seguintes situações são detectadas, isoladamente ou juntas: condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado e servidão por dívida.

Fontes: Valor e G1

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